Era uma vez um cão, daqueles tinhosos, rafeiro horrível, mas muito bom caçador. O seu dono conservava-o por um afecto que não conseguia explicar porque o cão tinha uma grave característica que foi crescendo há medida que ia ficando mais velho.
Ladrava de noite e à Lua.
Incessantemente.
Os vizinhos, cansados da gritaria e da barulheira avisaram o dono do cão que assim não podia ser, que era demais... que tinha que agir.
Um dia de Lua, num daqueles acessos de raiva, num ímpeto inexplicável, o dono pega na caçadeira, dirige-se ao cão que uivava e ladrava que se desalmava e ... matou-o com um tiro.
(moral: o segredo está em ladrar baixinho)
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